Em 18 de Maio celebra-se o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data criada para superação de preconceitos que envolvem as doenças mentais e em prol dos direitos das pessoas com sofrimento mental. A Prefeitura de Tupã apoia este movimento e lembra que todas as pessoas têm direito à liberdade, a viver em sociedade, e receber cuidado e tratamento terapêutico humanizado, conforme o modelo de instituído na Lei 10.216/2001, da Reforma Psiquiátrica.

Segundo o secretário de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi, este marco legal determinou o fechamento de hospitais psiquiátricos, com a abertura de novos serviços visando a recuperação e inserção na família, trabalho e comunidade.

Entre os estabelecimentos de saúde mental criados estão os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Podendo ser: CAPS I, CAPS II ou CAPS III, que se diferenciam pela população do município e pelo perfil dos pacientes atendidos. 

“Em Tupã há uma unidade CAPS II, que conta com uma equipe multidisciplinar, sendo 2 psiquiatras, 2 psicólogos, 1 terapeuta ocupacional, 1 assistente social, 1 enfermeiro, e 1 auxiliar de enfermagem”, explicou o secretário.

O serviço consiste no acolhimento para encaminhamento conforme a necessidade. O atendimento ao público ocorre de segunda a quinta-feira, das 7h às 17h, na esquina entre as ruas Tapuaias e Nhambiquaras. 

Toda sexta-feira os profissionais realizam reuniões para discussão e análises dos casos. A procura pelos atendimentos deve ser por demanda espontânea, direcionamento de rede, ou identificação de transtorno mental por algum familiar.

Há ainda o Ambulatório de Saúde Mental, assegurando tratamento em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; e as Residências Terapêuticas, para tratamento em regime de internação asilar.

O prefeito Caio Aoqui destacou que os serviços são sempre estruturados para oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos de assistência social, psicólogos, ocupacionais, de lazer, e outros.