Na etapa municipal da 13ª Conferência Nacional de Assistência Social, realizada pelo Conselho Municipal de Assistência Social (COMAS) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, quatro representantes de Tupã foram eleitos para levar as demandas locais para a próxima fase de debates, que será em outubro.

O evento realizado dia 28 de junho, no Teatro Municipal José Antônio Parra Gomes, reuniu aproximadamente 60 pessoas que votaram nas propostas definidas na pré-conferência e elegeram como titulares e suplentes, respectivamente: Doralice Dias de Oliveira e Ana Laura Martinez, membros delegados do poder público; e Ivanilde Baggagi e Maria Antônia Felipe, da sociedade civil. 

A gestora de Projetos Sociais na PROJETA Social, Maria Estela Monteiro, coordenou as atividades e afirmou que o tema “O SUAS que temos e o SUAS que queremos” foi bastante oportuno, dado o período de desmanche das políticas sociais pós-pandemia.

“A conferência esse ano tem uma conotação diferente, porque a gente está falando de uma política enfraquecida, fragilizada. Mas, o que nos chamou mais atenção no dia da conferência foi o número maior de usuários. Então a gente pôde remodelar algumas propostas com uma fala mais direcionada para as necessidades da comunidade, e dos usuários da assistência”, destacou.

Toda conferência municipal tem como premissa o incentivo a presença de cidadãos comuns para ajudar na elaboração de propostas e na avaliação dos serviços e políticas públicas. Maria Estela Monteiro afirma ainda ser um momento de reflexão e também de muito aprendizado.

Os tópicos levados para votação seguiram os eixos determinados pelo CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social), sendo eles: financiamento; controle social; articulação entre segmentos; benefícios de transferência de renda; serviços, programas e projetos. Segundo o presidente do COMAS, Francisco Oliveros, todas as propostas foram aprovadas de forma unânime.

“Essa conferência a nível municipal ocorre em três etapas. Primeiro a reunião técnica, realizada com assistentes sociais, psicólogos, membros de entidades e conselheiros. Depois, na pré-conferência os grupos foram divididos para apresentar soluções relacionadas aos eixos estabelecidos. E por fim, a conferência, com a votação. Tivemos integrantes de associações de bairros, usuários do sistema, pessoas do legislativo e executivo, além dos profissionais da área. Foi bem proveitoso. A intenção de reconstrução do SUAS é trazer à tona os problemas que temos, com as nossas reinvindicações. O nosso intuito é estar sempre melhorando o serviço social”.