Quem decidir curtir o feriado nacional do Dia de Nossa Senhora Aparecida, e celebrar os 94 anos de Tupã na cidade, pode aproveitar para conhecer o Museu de Arte Sacra Franciscano. O local reservou no mês de aniversário do município área exclusiva para uma mostra dedicada à Nossa Senhora, Padroeira do Brasil, que termina em 30 de novembro. A abertura oficial para visitação pública ocorreu quinta-feira (5), em solenidade de inauguração organizada pela prefeitura.
Conforme o idealizador e proprietário, Clóvis Manoel, o acervo está “contando a história de Nossa Senhora Aparecida, desde a aparição da imagem dela no rio Paraíba do Sul, passando pelos milagres, até a coroação em 1930. Entre os artigos, destaco a réplica do manto dos 300 anos, que representa em seu bordado os pescadores que encontraram a imagem da Virgem em 1717”, afirma.
Protegida em uma plataforma giratória, a peça confeccionada pelas irmãs do Carmelo de Aparecida — Carmelitas, tem apenas outras duas cópias legítimas guardadas pela Igreja do Santuário Nacional de Aparecida.
Visitas podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 9h às 13h, sem a necessidade de agendamento. O Museu de Arte Sacra Franciscano fica na rua Iporans, n.º 1253. A entrada é gratuita.
Fundado em janeiro de 2023, o prédio ocupa cerca de 300 metros quadrados, com sete salas para exposição, uma loja e ateliê de lembrancinhas, abrigando dezenas de artigos religiosos, reunidos desde 2020 pelos administradores.
Ainda que pertencente à iniciativa privada, o Museu de Arte Sacra Franciscano, criado pelos empresários Clóvis Manoel e Maria Cristina Penteado Manoel, reforça a condição do município como ponto de interesse para o Turismo Religioso, característica reconhecida pelo Governo do Estado de São Paulo.
Na cerimônia de abertura da nova exposição, o prefeito Caio Aoqui ressaltou a abnegação dos fundadores, Clóvis Manoel e Maria Cristina Penteado Manoel, para ser possível transformar o sonho de um museu em realidade.
“Tudo isso veio do coração deste casal de empresários, e hoje é motivo de orgulho para nossa cidade. O investimento e dedicação é fruto da vontade deles, mas um exemplo para todos nós da importância de unir esforços para o desenvolvimento de nossa cidade no setor de Turismo e Cultura”, afirma.
Para efetivar a criação do espaço museológico, foi formado o Instituto Cultural e Artístico de Tupã. A diretoria é composta por: Clóvis Manoel, presidente; Cláudio Roberto Cagliari Zopolato, vice-presidente; Sérgio Bindilatti, secretário-geral; Maria Cristina Penteado Manoel, diretora-geral, Ademar Manoel, tesoureiro; Paulo José de Oliveira Silva, conselheiro; Eduardo Dantas, conselheiro; José Nunes Siqueira, conselheiro; e Luís Rogério Ramos da Luz, advogado.
Na ocasião, também foram mencionados os demais fundadores: Caroline Penteado Manoel, Cláudio Manoel Sobrinho, David Antônio de Castro Junior, José Carlos Feliciano, e Tamimi Borsatto.
Como gerente do Museu Índia Vanuíre, Tamimi Borsatto, destacou a satisfação e alegria em ver cidadãos se doando para montar um museu tão bem estruturado e com acervo diferenciado. “Acompanhei um pouco o processo de desenvolvimento do museu. E hoje vejo essa maravilha, um verdadeiro legado para Tupã, em seus 94 anos”.
O evento teve ainda a benção das instalações, dada pelo padre Nivaldo Resstel; e contou com a presença do subsecretário de Cultura, Luis Carlos Sanches; do representante do COMTUR, Gerson Gonzales; do secretário de Governo, Gabinete e Turismo, Cesar Juvenal de Faria; do presidente da Câmara, Marcos Gasparetto; dos vereadores Charles dos Passos e Lucas Hatano; do secretário de Cultura de Marília, André Gomes Pereira; do vice-prefeito de Marília, Cícero Carlos da Silva; e do padre Luis Henrique.
