A audiência pública para debater o Plano Municipal de Arborização Urbana, realizada ontem (3) na Câmara Municipal, reuniu grupos de pesquisa, representantes do Clube da Árvore, podadores, e pessoas da sociedade civil, interessados em repensar as propostas de melhoria da cobertura arbórea da cidade.
Toda construção, o diagnóstico e o prognóstico do documento foram apresentados pelo Engenheiro Ambiental Especialista em Engenharia Urbana, Luiz Fernando Dall`Acqua Rosa. O objetivo é construir ações que permitam criar mais áreas verdes no município, incentivar o plantio de árvores adequadas e também de preservação das já existentes no perímetro urbano de Tupã, assim como aprimorar as estratégias de fiscalização e de monitoramento para extração e substituição de árvores impróprias.
Conforme o secretário de Meio Ambiente, André Cosine, a população presente apresentou sugestões e questionamentos para versão final do Plano Municipal de Arborização Urbana. “Discutimos o planejamento e levantamento feitos pela equipe técnica, coordenada pelo Engenheiro Ambiental, Guilherme Destro; e recebemos da população indicações de mudança e também respondemos algumas dúvidas sobre o trabalho feito. O próximo passo é reunir o Conselho Municipal de Meio Ambiente, para colocar os apontamentos em votação”.
A previsão é entregar até fevereiro a redação revisada e concluída. O professor doutor Michel Chaves, da Unesp FCE, participou da audiência e disse ser muito relevante debater o tema junto à comunidade, por ser um assunto abrangente, que impactam a vida da coletividade.
“Vim participar enquanto professor, e como cidadão. Porque o plantio de uma árvore é importante para gerar umidade, gerar a água que a gente bebe, e para produzir o alimento que comemos. Pontuamos, enquanto pesquisadores, a importância de envolver a questão de financiamento para que essas ações ocorram. Não só para colocar o Plano em prática, mas principalmente para o monitoramento e a fiscalização a longo prazo”.
Entre as proposições apresentadas pelos membros da Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP) da Unesp de Tupã estavam a necessidade de apresentação de termos de leis ambientais, como da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), e do Código Florestal Brasileiro. A meta é reduzir discrepâncias e preparar estratégias de mitigação do aumento da temperatura, das queimadas e de outras consequências das mudanças climáticas já previstas para o futuro.
Tupã