A Prefeitura de Tupã;* através da Secretaria de Saúde mantém 15 Residências Terapêuticas (RTs) que oferecem diversas atividades aos seus moradores. Desta vez;* eles realizaram uma festa de aniversário e compraram roupas no comércio da cidade;* o que incentiva a inclusão social.
As RTs da Guaicurus e Iporans se uniram para comemorar o aniversário dos residentes que nasceram no mês de abril;* com direito a festa temática;* bolo;* salgadinhos;* refrigerantes e música. Alunas do Instituto Federal prestigiaram a festividade e fizeram apresentação de violão.
Recentemente alguns moradores da casa terapêutica localizada na Iporans também passearam no comércio da cidade;* acompanhados dos técnicos e cuidadores.
As residências
Para combater a ideia de que os indivíduos que sofrem com limitações psiquiátricas devem ser isolados;* as casas terapêuticas proporcionam que essas pessoas deixem de ser pacientes e tornem-se moradores. De forma humanizada eles recebem apoio de profissionais capacitados e adquirem o direito de ir e vir. Esta luta contribui para a construção de um novo olhar e vem devolvendo aos moradores o direito à autonomia e ao convívio social.
Além das atividades comuns do dia a dia;* os residentes aproveitam fora do ambiente também. Em todos estes anos de instalação das RTs em Tupã;* eles já foram ao circo;* viajaram para o Santuário Nacional de Aparecida;* em Aparecida do Norte (SP) e até realizaram o noivado de moradores de uma das casas.
A secretária de Saúde;* Célia Zeferino;* conta sobre a importância da inclusão desses indivíduos na sociedade. “Hoje muitos dos moradores estão realizando seus desejos de viajar;* ir ao cinema;* assistir a um espetáculo;* reforçando o objetivo das Residências Terapêuticas;* de ressocialização desses indivíduos;* quebrando o paradigma anterior e fazendo com que eles sejam protagonistas de sua própria história”;* explicou.
“Nos dias atuais está se modernizando o pensamento;* provando que as limitações não são barreiras para as conquistas. Eles estão se socializando e sendo respeitados cada vez mais”;* concluiu Célia.
Tupã