Audiência discute projetos de transformação de lixo em energia elétrica

Planejamento e Infraestrutura - Quinta-feira, 14 de Novembro de 2019


Audiência discute projetos de transformação de lixo em energia elétrica

Durante a audiência pública da última terça-feira (12) na Câmara Municipal;* foi apresentada proposta para a implantação de uma usina com tecnologia de plasma;* que pode ser uma opção para a destinação adequada dos resíduos sólidos do município.
O prefeito Caio Aoqui destaca que o Município tem buscado estudos para a destinação correta dos resíduos sólidos e que um dos projetos visa a implantação de uma usina com tecnologia de plasma para transformar o lixo em energia elétrica.

“Há pouco tempo;* realizamos um chamamento público para coletar propostas resolutivas do problema. Neste procedimento;* apenas uma empresa apresentou uma proposta de estudo e;* nesta audiência;* pudemos apresentar à população o projeto recebido. Nosso objetivo com a ação é ouvir o que os munícipes pensam sobre a solução apresentada;* visando à instalação de uma usina que vai gerar energia para o município”;* disse.

Aoqui ressalta que o município de Tupã seria o pioneiro;* pois a tecnologia em questão não foi instalada em nenhum outro local do país. “Esta tecnologia não foi instalada em nenhum local do país;* nossa cidade será a primeira. Por isso;* temos que realizar a avaliação adequada da situação e verificar as opções que temos para a destinação do lixo no Município”;* explica.

O chefe do Executivo acrescenta que a usina termelétrica possui diversos pontos positivos para evitar o impacto ambiental. “Estamos colocando na balança a viabilidade técnica do projeto;* destacando;* principalmente;* as questões sobre as licenças e impacto ambiental. A audiência pública vem ao encontro da ideia de ouvir o maior número de pessoas para tomar uma decisão democrática e correta para a população tupãense”;* afirma.

O engenheiro ambiental da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente;* Guilherme Eduardo Destro;* explica que foi realizado um estudo para definir a melhor opção para a resolução do problema.

“Atualmente;* a tecnologia de plasma é o método mais avançado do mercado para a destinação dos resíduos sólidos. Se aprovado o projeto;* na forma de parceria público-privada;* não haverá custos para a Prefeitura. O investimento será de cerca de R$ 225 milhões;* que serão custeados totalmente pela empresa vencedora da licitação. Em contrapartida o município venderá de forma subsidiária um terreno para a construção da usina”;* destaca.

Guilherme também enfatiza que a destinação de resíduos sólidos é um problema histórico de todo o Brasil. “Historicamente;* os municípios brasileiros têm essa dificuldade na gestão de lixo. Por isso;* a parceria público-privada foi a forma que Prefeitura de Tupã encontrou para resolver o problema;* buscando a utilização da melhor tecnologia do mercado e otimizando a produção de energia elétrica;* geração de empregos e diminuição do impacto ambiental”;* conclui.

De acordo com o presidente do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas do Município de Tupã e secretário municipal de Assuntos Jurídicos;* Dr. João José “JJ” Pinto;* a proposta é interessante para o município;* pois com a transformação do lixo em energia elétrica;* diversos segmentos poderão ser beneficiados.

“Um dos benefícios que certamente poderão ser gerados é o fomento à mão de obra;* já que é intenção da Prefeitura a inclusão de uma cláusula que preveja que a empresa contrate mão de obra tupãense. Com isso;* o município ganharia tanto em questão de impostos arrecadados sobre a venda de energia elétrica pela empresa a terceiros;* quanto na geração de empregos à população;* por exemplo”;* esclarece.

Ele acrescenta que neste próximo passo;* o Conselho Gestor deverá se reunir e analisar a proposta;* decidindo se deve;* ou não;* compor o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. “Somente com a aprovação pelo Conselho a solução apresentada poderá compor o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. A partir daí será possível a abertura de processo de licitação para ampla participação das empresas interessadas em implantar esta tecnologia no município. Estima-se que;* após a conclusão dos procedimentos administrativos;* a empresa contará com o prazo de 18 a 24 meses para completa instalação e início de funcionamento”;* destaca JJ.

O presidente da Câmara Municipal;* vereador Pastor Eliezer de Carvalho;* defende que o poder Executivo está correto em buscar novas tecnologias para solucionar o problema de lixo no município.

“Esta é uma questão de saúde pública. Nosso aterro sanitário está com os dias contados e o poder Executivo está buscando alternativas para que o problema seja resolvido em Tupã. Isto é muito importante para a população;* que será contemplada com os resultados positivos desta implantação”;* salienta.

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