A Escola Municipal de Educação infantil e Ensino Fundamental “José Maris” apresentou para as crianças, durante os meses de outubro e novembro, jogos e brincadeiras de matriz indígena. Para encerrar as atividades, os alunos receberam uma mostra do acervo do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuire.
De acordo com a professora de Educação Física da Rede Municipal, Alana Dolmen Lopes, uma sequência didática interdisciplinar sobre jogos e brincadeiras de matriz indígena foi preparada para as crianças do Pré I ao 1º ano do Ensino Fundamental.
“Todas as disciplinas podem explorar as práticas, produções artísticas, culturais e a constituição social dos povos originários. Na Educação Física, trouxemos desde a fabricação de brinquedos, como a peteca, até a disputa dos Jogos Mundiais Indígenas, competições semelhantes às Olimpíadas”, declarou.
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Para encerrar o projeto, a escola firmou parceria com a equipe pedagógica do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuire, que no dia 26 de novembro apresentou às turmas de crianças de 4 a 6 anos objetos típicos e um pouco da realidade da Aldeia Vanuire.
Conforme a educadora, Valquíria Cristina, outras escolas podem solicitar visita por meio do projeto Museu Vai à Escola. “Nossa intenção é levar um pouco do acervo ao público, que não consegue ir até o Museu. Nesse caso, trouxemos itens e jogos que não foram trabalhados pelos professores, porque quando a criança vê os objetos, ela entra em outro mundo e enriquece ainda mais o seu dia a dia”.
As atividades desenvolvidas da EMEIEF “José Maris” foram norteadas pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular) que inclui temas étnico-raciais, o ensino de história e cultura afro-brasileira, da cultura africana e dos povos originários. O secretário de Educação, professor Valdir Berti, parabenizou a escola por promover a diversidade logo na infância.
“Segundo a BNCC, cabe aos sistemas e escolas, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos, preferencialmente transversalmente e de forma integradora, como na contextualização das brincadeiras. Tudo isso ajuda a valorizar esse importante patrimônio histórico cultural”, declarou.
Tupã