Nova frente de trabalho também está sendo contratado para trabalhar no canteiro de obras
Continua em pleno ritmo;* as obras de urbanização do braço esquerdo do Córrego Afonso XIII;* próximo a Praça dos 500 anos. O secretário de Obras;* Danilo Agullar;* esteve nesta terça-feira;* dia 14;* acompanhando as obras de urbanização do Córrego Afonso VIII. “Esta é uma obra de extrema necessidade;* pois beneficiará centenas famílias que residem próximo ao córrego. Muitas casas estão rente às margens do canal e é necessário a realização desta macro-drenagem”.
Na oportunidade;* Aguillar pode acompanhar a construção das paredes do canal;* já que a base do primeiro trecho que compreende a Rua Tupiniquins e Rua Pedro Sanches Serrano;* está pronta. “Agora somente falta construir as paredes e continuar a urbanização do Córrego Afonso XIII até a Rua Moema”. Em conversa com um dos responsáveis pela obra;* Danilo explicou que a montagem das estruturas em concreto armado será invertido para agilizar a obra. “As peças estão sendo produzidas no canteiro de obras próximo ao piscinão na Rua Moema e agora a montagem em concreto do Córrego Afonso XIII começará instalando as paredes que tem uma parte da base e em seguida será concretado o leito do córrego”.
O Consórcio Tupã Ambiental informou que uma nova frente de trabalho está sendo contratada para agilizar o andamento da urbanização do braço esquerdo do Córrego Afonso XIII. O Consórcio também é responsável pela regularização das margens até o canal e plantação de gramas em todo o trecho que será urbanizado. A previsão é que a obra esteja concluída neste primeiro trimestre. Mas o andamento está associado às precipitações pluviométricas que nesta época do ano são regulares.
Objetivo
As obras de macro-drenagem resultarão em um salto de qualidade ambiental para a região abrangida pelo braço esquerdo do Córrego Afonso XIII. Hoje o canal é todo erodido ;* com grandes poças de águas onde insetos como pernilongos se proliferam;* podendo causar doenças a população. Outro problema enfrentado pela população local é a proliferação de caramujos;* matos e lixo que é constantemente despejado no canal;* o que potencializa os riscos com alagamentos e enchentes.
Aguillar ressaltou que as obras de macrodrenagem tem surtido efeito;* pois em muitos pontos da cidade onde havia alagamentos e enchentes foram extintos com a implantação de novas redes de galerias. “Além dos benefícios ambientais;* também há os benefícios sociais;* sendo que após a conclusão da obra;* as centenas de famílias terão mais segurança em morar na região. Elas poderão até investir nas suas casas que até então era uma dúvida. O local também se valorizará e manterá limpo.
Estudo
O estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) constatou que no ano de 2007;* quando o estudo foi iniciado;* existiam 20.312 imóveis na cidade;* com uma taxa de ocupação de 12;*04 imóveis por hectare;* o que significa uma taxa de impermeabilização de 56%. Sem obras de macrodrenagem;* considerando as condições hidrológicas da atualidade;* em 2025 Tupã deverá contar com 26.038 imóveis e uma taxa de ocupação de 15;*52;* o que elevaria consideravelmente a taxa de impermeabilização;* resultando em mais alagamentos e enchentes.
O levantamento também detalhou as condições atuais do sistema de drenagem da cidade e oferece;* através de análises e projeções detalhadas de engenharia;* soluções para acabar com as enchentes e alagamentos;* através de medidas estruturais e não estruturais (legislação;* entre outras medidas legais).
Tupã