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Ex-combatentes da Revolução de 32 serão homenageados hoje à noite
A Prefeitura;* através da Secretaria Municipal de Cultura;* realiza na noite desta sexta-feira a tradicional solenidade em homenagem aos combatentes paulistas que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932. A data;* que é celebrada no dia 9 de julho;* foi antecipada este ano para o dia 8 de julho.
O evento;* que resgata a importância do movimento constitucionalista;* acontecerá a partir das 19h30;* na Praça 9 de Julho;* na Vila Vargas e contará com a presença comandante da 2ª Companhia de Polícia Militar;* André Luiz Collado;* subcomandante André Vander Zambelli Ribeiro;* além dos comandantes das cidades que realizarão entrega de Láurea de Mérito Pessoal aos policiais que mais se destacaram em suas atividades profissionais.
A solenidade;* que também deverá contar com a participação de autoridades municipais;* representantes do Tiro de Guerra;* Posto de Bombeiros;* Polícia Militar e Polícia Civil;* deverá ser aberta com a apresentação da Orquestra Municipal “Maestro Júlio de Castro”.
Durante o evento;* que marca os 84 anos do conflito entre paulistas e o governo de Getulio Vargas;* será prestada homenagem aos tupãenses que participaram do movimento desencadeado em São Paulo;* durante o regime do Governo Provisório de Getúlio Vargas;* com objetivo de realizar as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte e preparar a reforma da Constituição de 1934
Entre os tupãenses que participaram do movimento estão Francisco Ribeiro Barros;* Victor Bereta;* Antonio Pedro da Silva;* José Nazareth Gomes Guimarães;* Diogo Caparroz;* Tobias Rodrigues;* Jose Lemes Soares;* Jácomo Lourenção;* Luiz de Souza Leão;* Mariano Salerno;* José Fraga Moreira;* Renato Dias de Aguiar;* Ulisses Vieira;* Sebastião Veríssimo de Oliveira;* Francisco Moraes Pio de Almeida;* Francisco Portella;* Nelson Camargo Penteado;* Oscar Elias Bueno;* Eduardo Romero Precioso;* José Ramos Cadima;* Benedito Silva Leite;* Aurélio Correa;* Jamil Dualibi;* Carlos Tayano;* Geraldo Pires;* Egás Bonilha Toledo;* Cid Ribeiro do Val;* Jorge Elias;* Isaias Lourenço;* dos Santos;* Breno de Barros;* Brás Martines Vasquez;* Américo Fefim;* Ecergio Fiovarante Tovo;* Antonio Pedro da Silva;* Alcides Leão e Manuel Marques de Oliveira.
A Revolução de 32
O movimento constitucionalista;* iniciado em julho de 1932;* uniu praticamente todas as correntes políticas e os segmentos de suas classes dominantes numa ampla Frente Única contra o governo Vargas.
Expressando o descontentamento de proprietários de terra;* industriais;* banqueiros e comerciantes paulistas para com a política econômica e a legislação social que começavam a ser implantadas pelo Governo Provisório;* o núcleo desse movimento foi a aliança entre o Partido Democrático e seus velhos adversários do Partido Republicano Paulista.
A esse conjunto de forças juntaram-se setores descontentes do exército;* tanto militares que haviam servido ao antigo regime;* quanto revolucionários dissidentes. Organizada em fevereiro de 1932;* o objetivo inicial da Frente Única paulista era a reconquista da autonomia estadual e a realização de eleições nacionais para a Assembléia Constituinte. Posteriormente o movimento assumiu formas de insurreição armada;* procurando afastar Getúlio Vargas do poder.
Empunhando a bandeira da constitucionalização do país;* os conspiradores mobilizaram amplos setores da população em torno de organizações como o MMDC e a Liga de Defesa Paulista.
Iniciado o conflito bélico;* São Paulo realizou um gigantesco esforço de guerra: suas indústrias passaram a produzir armas e munições;* as mulheres foram recrutadas para o trabalho de retaguarda (hospitais e aprovisionamento das tropas) e os homens partiram para a luta em batalhões de voluntários tão entusiastas quanto mal municiados.
Mas São Paulo estava sozinho. Levantes simultâneos fracassaram no Rio Grande do Sul;* em Minas Gerais;* Mato Grosso e em outros pontos do país. Completamente cercados;* os paulistas conseguiram resistir durante três meses;* numa luta sangrenta;* desesperada e sem qualquer possibilidade de vitória.
A Guerra Paulista de 1932 foi o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. No total;* foram 87 dias de combate;* de 9 de julho a 4 de outubro de 1932;* sendo o último conflito registrado dois dias depois da rendição paulista. A Revolução Constitucionalista deixou um saldo oficial de 934 mortos;* embora estimativas;* não oficiais;* reportem até 2.200 mortos;* sendo que numerosas cidades do interior de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
Apesar da derrota nos campos de batalha;* o movimento foi considerado vitorioso no plano político já que após o levante 1932;* o Estado de São Paulo voltou a ser governada por paulistas;* e dois anos depois;* uma nova constituição foi promulgada;* a Constituição de 1934.
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