Thiago Santos falou que a prefeitura quer ampliar o apoio;* e que outras prefeituras devem colaborar

O vice-prefeito de Tupã;* Thiago Santos;* participou na última quarta-feira de uma reunião no Fórum Municipal sobre a atual situação do Centro de Estudos e Recuperação para a Vida (Cervida). Nela foram discutidos planos e ideias para a melhoria da infraestrutura e recuperações de dependentes químicos que são atendidos na entidade.

O debate contou com a presença de representantes do poder judiciário;* como promotores e juízes;* da administração municipal;* como o vice-prefeito;* vereadores e secretários;* polícia militar e civil;* representantes e prefeitos de outras cidades;* além de representantes da área de saúde como psicólogos e psiquiatras e também com o Padre Padula;* junto com voluntários e pessoas que coordenam o trabalho no centro.

Segundo Thiago;* o prefeito Manoel Gaspar e a administração municipal estão dispostos a ampliar e a ajudar na construção de uma nova estrutura para o centro;* mas que prefeituras de outras cidades também devem ajudar. “O centro atende pessoas da região;* de outras cidades. Nós e os vereadores vamos ajudar com o que for necessário;* mas campanhas devem ser feitas em outros municípios também.”

Um projeto para a implantação da nova infraestrutura para o local já foi planejado pelo secretário da Secretária de Planejamento e Infraestrutura;* Valentin Bisgeschi. Ele e o vice-prefeito salientaram que com o apoio de outras prefeituras;* empresários e doações;* o projeto sairia do papel.

Thiago ainda ressaltou sobre o pedido de uma verba de 100 mil reais;* feita durante a visita na quarta de manhã do deputado estadual Tito a Tupã e que o prefeito Manoel Gaspar também já conversou com o deputado Orlando Morando sobre verbas para o centro. “Estas verbas iniciais vão garantir as primeiras mudanças no local;* como a construção de muros;* garantindo assim a integridade dos próprios dependentes e suas famílias.”

Atualmente o Cervida recebe da prefeitura municipal uma ajuda de custo de aproximadamente 5 mil reais e neste ano já foram investidos mais de 50 mil reais na entidade. Segundo o responsável pelo desenvolvimento do projeto de reforma;* junto com a prefeitura;* Valentin Bisgeschi;* para revitalização da entidade;* é necessário o investimento financeiro de todas as partes.

Na reunião;* as discussões sobre o centro de recuperação ficaram em torno de duas ideias centrais. A primeira era ampliar o atendimento no centro;* realizando a internação compulsória junto com a internação voluntária;* que já é feita no local. E a segunda ideia é sobre a possibilidade de construir um novo pavilhão no local para atender separadamente os internados compulsórios.

Entenda a Internação compulsória

Nela não é necessária a autorização de familiares. O artigo 9º da Lei 10.216/01 estabelece a possibilidade da internação compulsória;* determinada pelo juiz competente;* depois de pedido formal feito por um médico;* atestando que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física.