A Prefeitura da Estância Turística de Tupã através da secretaria de Cultura, disponibilizou seu acervo em braille para os alunos e professora Paula da Silva Saia , que já no primeiro contato se mostrou entusiasmada com a possibilidade de diversificar seu acervo pessoal para a manutenção das aulas ministradas na Casa dos Médicos para 17 portadores de deficiência visual que fazem parte do Projeto Vida Iluminada.

O Projeto Vida Iluminada é um programa de assistência aos deficientes visuais, onde desenvolvem atividades de segunda a quinta-feira. Estas atividades incluem aula de escrita, leitura em Braille, maquina em Braille, reglete, locomotilidade, entre outros.

O Projeto Vida Iluminada é coordenado pela AMU - Associação da Mulher Unimed, que tem como presidente a Senhora Márcia Longas Barrufati, o projeto promove ações de responsabilidade social junto à comunidade, resultado do desejo e empenho das mulheres ligadas diretamente ao sistema Unimed do Estado de São Paulo.

Com o retorno de suas aulas previsto para dia cinco de agosto a professora Paula da Silva Saia, agendou para o próximo dia seis uma visita dos alunos à Biblioteca Municipal Prof. Tobias Rodrigues, para que eles possam vivenciar o ambiente proporcionado para leitura na biblioteca.

“É importante para eles essa inclusão, para poderem se sentir livres para virem buscar um livro ou mesmo desfrutar dos áudios- books que aqui se encontram, vejo nesta oportunidade uma grande ajuda no desenvolvimento social de cada um deles, assim como o nosso como co-auxiliares nesta caminhada” comentou a professora.

Para o Secretário de Cultura Charles dos Passos foi de grande alegria a visita da Professora que, manifestou o desejo em poder contar com o espaço da biblioteca para desenvolvimento de trabalhos com seus alunos , contando com, uma aula diferenciada podendo mostrar o dia a dia na biblioteca, a disposição dos livros, o ambiente proporcionado para a leitura, além de obterem obras literárias inéditas que chegam a cada três meses na Biblioteca.

“Nosso maior desejo é divulgar e deixar a disposição da população nosso acervo, fazendo dele algo útil aos estudantes, estudiosos e pesquisadores de nosso município, e este acervo em braille tem um valor especial, pois inclui os deficientes visuais neste rol de estudiosos e leitores do nosso acervo que até então era desconhecido para muitos.” Finalizou o secretário de cultura.