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Tupã recebe “Ciclo de Estudos Sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade”
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A cidade de Tupã foi contemplada com um importante evento: O Ciclo de Estudos Sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade será realizado no dia 25 de novembro;* no Espaço das Artes;* na Avenida Tamoios;* 1680;* defronte a Biblioteca Municipal. O evento reúne pensadores e multiplicadores de culturas negras que transformam a cidade de Tupã em espaço de reflexão acerca da trajetória e resistência das tradições afro-brasileiras;* explorando conexões entre passado e presente.
O secretário municipal de Cultura;* Renato Gonzalez;* informou que serão oferecidas 40 vagas por atividades que serão destinadas aos membros de coletivos e grupos de culturas negras;* artistas;* produtores;* educadores;* estudantes e pesquisadores de cultura popular;* gestores e interessados em geral. As inscrições podem ser realizadas até o dia 24 de novembro pelo link ‘https://goo.gl/forms/ikzFW9Sjui6sYfo02’.
Programação
A programação será realizada no dia 25 de novembro;* das 10 às 12 horas com a palestra ‘Políticas Públicas para a Valorização das Culturas Negras’ com Marcelo Manzatti. Num diálogo de apresentação de panoramas;* experiências e olhares para o futuro;* Marcelo Manzatti trata das políticas públicas de cultura existentes no âmbito das tradições;* com destaque para as culturas negras. Marcelo Manzatti é cientista social pela USP;* e mestre em Antropologia pela PUC/SP. Presidiu o Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais de São Paulo. Coordenou os trabalhos da nacional Rede das Culturas Populares e Tradicionais.
Já das 14 às 16 horas;* será realizado um bate-papo: ‘Refletindo a Marginalização das Tradições Afro-Brasileiras’ com Antonio Filogênio e Alessandra Ribeiro. A cultura negra é essencial na construção da identidade brasileira. Neste bate-papo;* Antonio Filogênio e Alessandra Ribeiro refletem sobre os processos de colonização e marginalização pelos quais as tradições afro-brasileiras passaram e passam. Antonio Filogênio;* filósofo;* é mestre e doutorando em História;* Filosofia e Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba. Formado em Teologia;* possui pesquisas relacionadas ao Islã na África e às religiões tradicionais africanas e afro-brasileiras. Integra o Projeto Casa de Batuqueiro;* que pesquisa;* ensina e coordena apresentações do Batuque de Umbigada. Alessandra Ribeiro é historiadora;* com mestrado e doutorado pela PUC Campinas. Além de gestora da Casa de Cultura Afro Fazenda Roseira;* é Mestre e Liderança da Comunidade Jongo Dito Ribeiro;* reconhecido pelo IPHAN em 2005 como Patrimônio Cultural Nacional’.
Das 16h30 às 18h30;* será realizada uma roda de conversa com o tema ‘Resistência Coletiva para Multiplicação da Memória’ com Antonio Filogênio;* Mestre Bira;* Diego Amaro;* Lilian Vogel;* Márcio Mariano;* Kleber Lourenço e Vanderlei Bastos.
Será um espaço de troca de experiências;* onde multiplicadores de tradições apresentam suas visões acerca dos meios de preservação;* renovação;* manutenção e sustentabilidade das culturas tradicionais e afro-brasileiras. Mestre Bira é presidente da Associação de Moçambique de São Benedito de Lorena há 18 anos;* sendo sucessor de seu pai;* João Roque da Silva;* que esteve à frente do grupo de 1981 a 1999.
Diego Amaro;* mestre em História Social;* participa da Associação de Moçambique de São Benedito de Lorena como pesquisador e assessor. Lilian Vogel;* pesquisadora e pós-graduanda em Estudos da História das tradições africanas e indígenas no Brasil;* atua como Gerente de Folclore e Cultura Popular da Prefeitura de Atibaia. É membro da diretoria da Comissão Paulista de Folclore e da Comissão Nacional de Folclore. Márcio Mariano dança na Congada Rosa de Atibaia. Em 2016;* por meio do ProAC;* lançou DVD sobre as Congadas de Atibaia.
Para encerrar a programação do sábado;* às 20 horas;* será realizado o espetáculo ‘Negro de Estimação’ com Kleber Lourenço. Ele é ator;* bailarino;* coreógrafo;* encenador e arte-educador;* graduado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Vanderlei Bastos;* autodidata;* iniciou na tradição oral do Batuque de Umbigada ao final dos anos 70;* pelo Mestre Gugo. A partir do Grupo de Batuque de Umbigada Tradicional;* fundou o Projeto ”Casa de Batuqueiro”;* em Piracicaba.
Além disso;* a população também contará com Adaptação de oito contos do livro “Contos Negreiros”;* de Marcelino Freire;* o solo de teatro/dança mostra a evolução do corpo negro;* falando de identidade racial;* religiosidade;* exploração sexual;* violência e racismo;* com humor;* acidez e poesia. Um corpo que se desdobra em personagens que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das manifestações populares.
O evento será realizado pelo Governo do Estado de São Paulo;* Secretaria da Cultura;* Prefeitura Municipal da Estância Turística de Tupã;* Secretaria Municipal de Cultura;* Poiesis e Oficinas Culturais com o apoio do Instituto Federal São Paulo.
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R$ 2,00
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R$ 108,54
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