A prefeitura de Tupã por meio da Secretaria Municipal de Saúde vem realizando ações pontuais contra os mosquitos Aedes aegypti e palha;* transmissores das doenças como: dengue;* chikungunya;* zika vírus e leishmaniose.

De acordo com a secretária municipal de Saúde;* Célia Zeferino;* o setor de endemias;* vem realizando trabalhos de intensificação em pontos estratégicos e imóveis especiais;* bloqueio e controle de criadouros;* além da nebulização após casos de dengue confirmados;* sendo um autóctone e um importado do município de Bauru.

“Os agentes de endemias e agentes comunitários de saúde realizam vistorias nos imóveis além da busca ativa de suspeitos e os encaminham para as unidades de saúde sempre que necessário”;* informou.

Na luta contra os mosquitos a participação da população é fundamental;* visto que o foco do mosquito está também nos quintais das casas. É importante a conscientização para ajudar na eficácia do trabalho.

Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Saúde;* em 2018 foram contabilizados três casos de chikungunya;* enquanto que em 2017 foi registrado apenas um. Casos de dengue em 2017 somaram seis casos e no ano de 2018;* foram contabilizados oito. Não existem registros de Zika no município.

Mosquito palha

Segundo a secretária;* além das ações contra o mosquito aedes Aegipty;* a prefeitura de Tupã por meio Centro de Zoonoses;* realiza ações de prevenção e controle da leishmaniose. Os profissionais trabalham com buscativa de suspeitos em cães e humanos na zona leste da cidade e Nova Tupã.

“Nós temos realizado o encaminhamento das pessoas suspeitas para unidades de saúde e coletado o sangue nos cães que apresentam sinais e sintomas da doença”;* frisou.

A secretária explicou ainda que a prefeitura por meio da Secretaria e CCZ solicita a colaboração da população para deixar os agentes adentrarem nas residências e repassar as orientações sobre possíveis criadouros e quando possível o manejo ambiental.

Em 2018 Tupã registrou 10 casos de leishmaniose visceral em humanos e 137 animais foram diagnosticados com a doença e posteriormente todos eutanasiados.

“No ano passando houve uma morte humana registrada. Um jovem de 24 anos não resistiu à doença. Já nesse ano de 2019 não temos nenhum caso de leishmaniose”;* esclareceu.

Cabe ressaltar;* que a população pode ajudar no combate do mosquito palha: recolhendo folhas;* frutos;* fezes de seus animais e mantendo os quintais limpos. Também levando o seu animal de estimação frequentemente ao veterinário.