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Modelo de iniciativa foi debatido por Delegacias Seccionais do Vale do Paraíba e Litoral Norte
A Rede Girassol, estratégia de mobilização dos agentes de segurança, saúde e socioassistencial de Tupã, foi apresentada para as Delegacias Seccionais de Polícia da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. O encontro entre delegados e servidores que atuam no atendimento de mulheres vítimas de violência ocorreu na terça-feira (6), no DEINTER 1 em São José dos Campos (SP).
O pacto de atuação e o fluxograma de acolhimento, encaminhamento psicológico, jurídico e social, implantado em Tupã foi apresentado para cerca de 30 profissionais, que pertencem a alguns dos municípios da seccional de São José dos Campos; Cruzeiro; de Guaratinguetá; de Jacareí; de São Sebastião; ou de Taubaté.
A oportunidade de levar o trabalho realizado no município ao Deinter 1 partiu de um convite feito pela delegada assistente no departamento de Polícia Civil de São José dos Campos, Ana Paula Medeiros Monteiro de Barros; para a delegada Seccional de Ourinhos, Cristiane Braga, ex-delegada de Defesa da Mulher de Tupã.
“Apresentar nosso sistema é sinal de reconhecimento pela dedicação e nível de qualidade nos serviços prestados em apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. O sistema da Rede Girassol foi criado a fim de prestar atendimento humanitário, comprometido e célere para encaminhamento de mulheres que sofreram alguma forma de agressão familiar”, declarou a dra. Cristiane Braga.
A Rede surgiu de uma parceria entre a Polícia Civil de Tupã, com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Secretaria de Saúde, Conselho Municipal pelos Direitos da Mulher, e Seduc.
Representando a Prefeitura de Tupã, a chefe de setor de CREAS, Jaqueline Vieira, ressaltou que a fim de unificar o protocolo de atendimento ao cidadão, os médicos, enfermeiros, diretores de escola, e professores, por exemplo, foram capacitados pela Rede Girassol.
“Começamos a falar sobre violência com diferentes profissionais que podem lidar diretamente com mulheres com sinais de violência física e psicológica. A princípio, pareceu que isso não geraria tantos resultados, mas a resposta veio gradualmente. Hoje, nosso fluxograma de atendimento é o ‘livro de cabeceira’ de pessoas habilitadas para agir corretamente diante de uma ocorrência”.
Além de argumentar sobre o formato de atendimento integrado, a equipe de Tupã debateu com inspetores, delegadas titulares, e representantes de secretarias municipais de Assistência Social, como é possível melhorar a comunicação entre o pessoal da segurança pública, com os serviços municipais e o terceiro setor.
A conselheira Tutelar de Tupã, Alzira Fabiana Rossi, exemplificou como os Conselhos podem ser determinantes para reparação de lacunas quando há pessoal empenhado. “O enfrentamento à violência contra a mulher deve ser uma missão de toda sociedade. Com diálogo entre o Conselho Tutelar e psicólogos voluntários, chegamos a ter mais de 20 profissionais cedendo espaço em seus consultórios para receber crianças e adolescentes que necessitam de ampara psicológico, após situações de violência doméstica. A demanda não é fácil, mas eles estão pactuados e seguem contribuindo muito conosco”.
Os segmentos da saúde, segurança pública e assistência social de Tupã assumiram um pacto de consciência. O próximo passo é criar uma lei municipal que assegure a manutenção do sistema, independentemente do agente em atuação.
Também prestigiaram o projeto de Tupã delegada Assistente na Delegacia Geral e coordenadora das DDMS do Estado, Jamila Ferrari; delegada assistente no departamento de Polícia Civil de Campinas, Maria Helena Taranto Joia; e o Defensor Público no Estado de São Paulo, Júlio Camargo de Azevedo.
Representando o diretor do Deinter 1, Jair Barbosa Ortiz; a delegada assistente da seccional da delegacia de Polícia Civil de São José dos Campos, Ana Paula Medeiros Monteiro de Barros, afirmou que a reunião tomou uma proporção maior do que o previsto, atraindo o interesse da coordenadoria máxima das Delegacias de Defesa da Mulher.
“Nosso principal pensamento deve ser sempre quantas pessoas e famílias a gente pode salvar. Infelizmente, muitas vítimas morrem, e não queremos que isso aconteça. E foi trilhando este caminho, que a delegada Cristiane Braga conquistou o título de seccional. Estou certa que ela levará às cúpulas da Polícia Civil cada vez mais demandas dos direitos da mulher”, ela finalizou agradecendo pelo engajamento de Tupã, com a efetivação de um projeto tão determinante no enfrentamento à violência doméstica.
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