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Pacientes de risco poderão receber antivirais para evitar complicações pela doença
Foto: Julia Prado - Ministério da Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde aderiu ao plano federal de incorporação de medicamentos antivirais no tratamento de covid-19 em pacientes do grupo de risco da doença. O município ainda aguarda o encaminhamento das caixas de Paxlovid (Nirmatrelvir e Ritonavir) pela Secretaria de Estado da Saúde.
O uso associado de NMV/r ocorrerá conforme avaliação médica, a fim de impedir a progressão da infecção para quadros graves de síndrome respiratória. O Ministério da Saúde disponibilizou ao Estado de São Paulo 9.855 tratamentos, e incorporou o NMV/r ao SUS e na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.
A fim de disponibilizar este tratamento oral, considerado pela Anvisa seguro e eficaz, as unidades de saúde deverão cumprir um protocolo de atendimento. Os casos leves e moderados de coronavírus em pessoas com alguma comorbidade, que não precisam de terapia por oxigênio, precisarão ser encaminhados para avaliação clínica com um médico da Atenção Básica.
“Como as principais complicações ocorrem a partir do sexto dia de tratamento, esse grupo tem que começar a tomar o medicamento até o quinto dia do início dos sintomas. É fundamental que a população saiba que não é um tratamento precoce, ele é indicado para quem está com o SarsCov-2, e pertence ao grupo com maior probabilidade de ter alguma piora clínica”, explica o secretário de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi.
De acordo com o Ministério da Saúde, esta combinação de antivirais deve ser administrada em pacientes imunocomprometidos com idade igual ou superior a 18 anos; ou a partir de 65 anos.
Porém, não é recomendado para pessoas com insuficiência renal grave, com falha renal, sujeitos a quaisquer hipersensibilidades aos componentes da fórmula, ou para mulheres grávidas. Assim como positivados hospitalizadas devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19.
As substâncias foram aprovadas no Brasil em março de 2022. Testes da Pfizer, farmacêutica responsável, apontam que a associação de NMV/r reduz em quase 90% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus.
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