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Revisão do plano é fundamental para garantir a qualidade de vida da população urbana e rural
Um seleto público compareceu na audiência realizada na noite de sexta-feira (25), na Câmara de Tupã para discutir e acompanhar a apresentação do Plano Municipal de Saneamento Básico, após a última atualização elaborada pela Prefeitura, ainda em 2007.
A audiência pública foi promovida pela Secretaria de Planejamento e Infraestrutura (Seplin), com o objetivo de revisar e atualizar o plano de abastecimento de água e tratamento de esgoto, considerando o tripé: técnico, econômico e ambiental.
O evento também foi acompanhado pelo prefeito Caio Aoqui, representantes da Sabesp, entre eles, o gerente Sérgio de Barros. Mesmo quem não foi à audiência poderá consultar o conteúdo discutido no site da prefeitura, no endereço eletrônico www.tupa.sp.gov.br/relatoriosaneamento e enviar sugestão para planejamento@tupa.sp.gov.br
Saneamento urbano
A revisão do plano de saneamento é uma etapa fundamental para garantir a melhoria contínua dos serviços de saneamento básico em uma cidade, como Tupã. Mesmo que a cidade já possua 100% de esgoto coletado e tratado, e 100% de abastecimento de água desde 2003, é importante revisar o plano, em atendimento a legislação, e para manter esses índices e buscar novas metas de qualidade e eficiência.
A revisão periódica do plano de saneamento permite avaliar a eficácia das ações realizadas até o momento e identificar possíveis melhorias a serem implementadas. Além disso, o plano revisado considera as mudanças demográficas, ambientais e tecnológicas que podem afetar o sistema de saneamento no futuro.
Embora Tupã já tenha alcançado as metas do Marco do Saneamento antecipadamente, é importante destacar que o saneamento básico é um processo contínuo, que demanda investimentos, manutenção e aprimoramento constante. A revisão do plano permite que a cidade se mantenha atualizada em relação às melhores práticas e tecnologias disponíveis, buscando sempre a excelência na prestação dos serviços de saneamento.
Além disso, a revisão do plano de saneamento também pode considerar aspectos como a ampliação dos serviços para áreas não atendidas, a otimização do uso dos recursos hídricos, a proteção dos mananciais e a promoção da sustentabilidade ambiental. Dessa forma, a cidade pode continuar aprimorando sua infraestrutura de saneamento básico e garantindo a saúde e a qualidade de vida de seus habitantes.
“Em resumo, a revisão do plano de saneamento é uma prática importante para Tupã, mesmo que a cidade já tenha alcançado resultados expressivos no setor. Ela permite o aperfeiçoamento contínuo dos serviços, o atendimento às demandas futuras e a busca constante pela excelência no saneamento básico”, garantiu o secretário de Planejamento e Infraestrutura, Valetim Bigeschi, durante apresentação do plano.
Saneamento rural
O prefeito Caio Aoqui destacou que na direção do plano de saneamento de Tupã está o projeto selecionado pela Funasa – Fundação Nacional da Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde, que escolheu o município para integrar o estudo de orientações para investimentos em saneamento rural, feito em parceria com a Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV) e a Universidade de São Paulo (USP).
O programa busca viabilizar as metas de saneamento previstas no Marco Legal do Saneamento que prevê: 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgotos até dezembro de 2033. Para isso, a Funasa irá iniciar um projeto-piloto, que servirá de exemplo para todo o Brasil, envolvendo quatro cidades do estado de São Paulo: Capão Bonito, Mogi das Cruzes, São Vicente e Tupã.
Tupã possui, entre suas peculiaridades, uma grande força no setor do agronegócio, com uma vasta área rural. Além de ser o maior produtor de amendoim do Brasil, responsável por 25% da produção nacional, o município tem força na pecuária com o gado leiteiro e de corte, cultivo de mandioca, cana-de-açúcar e seringueira, fatores que contribuíram na escolha.
Para o prefeito Caio Aoqui, ter todo o projeto de saneamento rural desenvolvido pelos melhores profissionais da área facilitará o município a angariar recursos. "É um projeto avaliado em R$ 2 milhões, mas que não terá custo nenhum para a prefeitura. Outro detalhe, a ausência de projeto é que dificulta a liberação de recurso para fazer investimentos, por exemplo, em estadas rurais. Então, esse projeto de saneamento rural permitirá que a gente levante recursos para melhorar a qualidade de vida da população da zona rural”.
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R$ 2,00
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R$ 108,54
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