O AFROFEST celebrou o Dia da Consciência Negra com música, dança, arte e diversas manifestações estéticas e culturais que enaltecem o povo preto. A festa teve a noite de encerramento adiada para o feriado, devido à instabilidade climática, permitindo que a população aproveitasse a data valorizando de fato as raízes étnicas africanas do Brasil.
O evento não era realizado na Praça “Aparecido de Barros” (Praça do Estádio) desde 2019. Mas, o local atraiu a atenção do público que nos dias 17, 18 e 20 de novembro aproveitou as exposições, a feira de artesanato, a praça de alimentação, os brinquedos gratuitos e as apresentações no palco.
“Agradeço a população que veio prestigiar; os apoiadores; a Subsecretaria de Cultura pela parceria, realizando o Quinta com Arte com a nossa festa; a Subsecretaria de Direitos Humanos e ao COMPIR pela ajuda na exposição; os voluntários da ONG UMONT; e a prefeitura, na pessoa do prefeito Caio Aoqui, que abriu edital de financiamento no começo ano. A gente fica muito feliz fechando o AFROFEST com chave de ouro no Dia da Consciência Negra”, comentou o presidente da ONG e subsecretário Municipal de Direitos Humanos, André Prado.
A ONG UMONT foi contemplada na categoria Festival do edital 01/2023 de Chamamento Público para credenciamento e seleção de propostas de apresentações artísticas e de formação técnico-culturais. O financiamento se deu por meio da lei municipal 4.652, de 2013. Dessa forma, a destinação de recursos do Fundo Municipal de Cultura (FMC) assegura ao cidadão o direito de acesso à cultura, com apoio a cursos, oficinas, seminários e no fomento de iniciativas que fortalecem a arte.
Sobre a realização de mais uma edição do AFROFEST, o prefeito Caio Aoqui ressaltou os motivos de se movimentar a economia e a indústria criativa, que além de gerarem emprego e renda, proporcionam a transformação social e educacional da comunidade, neste caso, com foco no protagonismo da população negra.
“Um evento importante e necessário, não só por trazer à tona a inegável contribuição dos negros para nossa sociedade, mas, sobretudo, por nos fazer refletir sobre questões que sempre devem ser lembradas e discutidas como o racismo, a discriminação, o afrofuturismo e todas as formas de igualdade e respeito. Uma nação livre e soberana é uma nação, antes de tudo, que defende e permite que todos tenham seu lugar de fala. E que suas falas sejam ouvidas”, declarou.
Promovida pela ONG UMONT (União do Movimento Negro com Todos), a iniciativa tem apoio da Loja Ébano, André Black Produções, COMPIR (Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial) e Prefeitura de Tupã.
Tupã