Expositor explica que um hectare de eucalipto pode salvar dez de mata nativa

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Indígenas, da aldeia Ekeruá, confeccionam produtos da própria mata reflorestada Até o dia 8, a população tupãense poderá conhecer vários produtos na I Bienal Tupã + Verde e também assistir as palestras com enfoque para os temas ambientais. Mais de 2.500 pessoas já passaram pelo evento e a expectativa é que milhares de pessoas vão até a Praça da Bandeira para conhecer os estandes, as palestras, as exposições e os shows. Andrea da Rosa Garden, uma das expositoras da Bienal, elogiou a iniciativa da Prefeitura da Estância Turística de Tupã, através da Secretaria de Meio Ambiente. “É bom porque valoriza mais os espaços verdes e nossos produtos que estão à venda. As pessoas gostam deste tipo de evento, basta olhar para a quantidade de pessoas que está aqui visitando”. Exemplo de conservação e ao desenvolvimento sustentável é o caso da Biotek, que produz muda frutífera e eucaliptos para uso múltiplo. O representante da empresa, Luis Antônio, explicou que a cada hectare plantado de eucalipto, ele salva no mínimo dez hectares de floresta nativa como o da Amazônia. ”A mata na floresta não nasce de forma igualada. A floresta que a gente planta como é o caso dos eucaliptos serve para lenha, serrar, carvão”. De acordo com Luis Antonio, padarias, pizzarias somente usam árvores de madeira de reflorestamento. Os indígenas da etnia Terena, da aldeia Ekeruá, em Avaí, também estavam expondo seus produtos. Davi Henrique disse que a Bienal valoriza a natureza. O pessoal está conhecendo mais e valorizando a questão do meio ambiente. “Tem que se fazer mesmo estes eventos. O pessoal está vendo e se conscientizando sobre as questões ambientais e uma feira como esta com diversos atrativos como este ajuda o pessoal a olhar o meio ambiente de outra forma, não só falando vou plantar uma arvore e pronto, mas como uma feira como esta pode se fazer na questão ambiental”. Davi, disse dentro da aldeia já se pratica o desenvolvimento sustentável. A exemplo está à confecção de colares, pulseiras, instrumentos musicais que são adquiridos da mata de reflorestamento praticado dentro da aldeia.