Tupã retoma debate sobre acolhimento e desacolhimento institucional

Desenvolvimento Social - Quarta-feira, 07 de Fevereiro de 2024


Tupã retoma debate sobre acolhimento e desacolhimento institucional

Para refletir como assegurar atendimento institucional de qualidade e o bem-estar das crianças e adolescentes que estão na Casa Abrace, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos promoveu o primeiro encontro temático resultante do Fórum Municipal sobre Acolhimento Institucional e Atenção Humanizada.

 

O debate, realizado na terça-feira (6), resulta Fórum ocorrido em novembro, e compõe uma série de encontros de formação continuada marcados para os próximos meses.

 

O evento visa criar um protocolo padrão a ser aplicado tanto no momento do acolhimento, quanto no desacolhimento dos menores assistidos pela Casa Abrace, instituição que está sob supervisão temporária da Prefeitura de Tupã.

 

A análise dos trabalhos foi coordenada pela gestora da PROJETA Social, Maria Estela Monteiro. E contou com a presença de mais de 45 profissionais que atuam em órgãos relacionados à garantia de direitos da infância e juventude.

 

Com os cuidadores e a comissão provisória designada para administrar a Casa Abrace, foram sugeridas algumas diretrizes. O objetivo é repensar as estratégias de recepção e de reintegração familiar de menores vítimas de negligência e/ou abandono, que conviviam com a dependência química dos responsáveis, situação de rua, violência doméstica ou sexual, por exemplo.

 

Torna-se fundamental reformular as estratégias de comunicação e de planejamento da instituição, pois, segundo a Secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Telma Tulim,“entre as prioridades do serviço de acolhimento institucional está o fornecimento de um maior suporte emocional, um acompanhamento adequado, e a motivação para o crescimento físico, pessoal e cognitivo dessas crianças e adolescentes”.

 

Dessa forma, a acolhida e o desligamento (seja pela reinserção na família de origem, pela adoção, ou chegada da maior idade) devem partir de um Plano Individual de Acolhimento (PIA), assegurando condições para superação das diferentes dificuldades que esse tipo de experiência gera.

 

As próximas rodas de discussão fomentadas pelo Fórum terão como tópico norteador: a visita familiar assistida; o acompanhamento familiar; e o plano de transição do adolescente em acolhimento.

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