Amanhã, dia 20 de março, é Dia do Contador de Histórias, por isso o governo de Tupã, através da Secretaria Municipal de Cultura quer homenagear todos os contadores do município e região.
Mostrando que a arte de contar histórias é um resgate da cultura passada de geração para geração, pois os contadores têm o dom de encherem de alegria a existência. São muitas pessoas colaborando para que a cada dia se construa um mundo melhor e acreditarmos mais na vida através das histórias felizes.
Tupã possui uma grande contadora de histórias que já participou de diversos Festivais, inclusive em outros Estados representando e levando o nome de Tupã nesta arte tão antiga, trata-se de Marcinha Moreira, que além de contar histórias, passa essa sabedoria para os que como ela, acredita nesse dom e na perpetuação da contação, não medindo esforços para transmitir adiante suas histórias e causos.
Marcinha explicou que a Arte de contar histórias vem de família, e que representar Tupã levando essa tradição, é motivo de alegria em todos os lugares que ela se apresenta. “Tento resgatar a cultura antiga dos contadores levando com as histórias e os causos que conto um pouco de alegria e o fomento dessa arte passada de geração para geração, ensino e incentivo novos contadores a adentrarem nesse mundo mágico das histórias e resgatar com ele a inocência e a pureza dos tempos onde nem a TV nem a internet existiam, apenas o encanto dos contos e causos contados por nossos avós e pais”, disse emocionada.
O prefeito Manoel Gaspar, incentivador das tradições, garante que essa é uma tradição que não pode morrer. “Pois a arte de contar histórias é um tesouro que se pode deixar para a humanidade, pois as grandes lições se aprendem ouvindo belas histórias. E guardando suas essências. O governo de Tupã, através da Secretaria de Cultura, com a mensagem “História de um Contador” homenageia todos contadores e contadoras, que estão sempre preparados para encherem de fantasia os corações das pessoas, que transforma letras escritas em um pedaço de papel em lindas lições de vida”, frisou.
O secretário de Cultura, Charles dos Passos, ressaltou que muitas histórias atravessam séculos, gerações e fazem parte da cultura popular de um povo trazido através dos contadores.
“Uma bela e curiosa história que ouvi conta que a África, é o berço dos primeiros contadores de histórias que se tem registro e ao que tudo indica, a arte de contar histórias começou com os Griots. Uma curiosidade cultural é que quando um Griot morria, seu corpo era colocado dentro do Baobá, árvore nativa do continente, para que suas histórias e canções pudessem continuar brotando e alegrando todos aqueles que as consumiam, e com isso a arte de contar histórias se perpetuou no mundo, trazidas juntamente com os povos africanos, mostrando a riqueza que se possui nesta arte de contar histórias essa foi uma que em minha mente ficou”, concluiu o secretário.
E a história começa assim: quase num passe de mágica, mãos carinhosas acariciam as páginas de um livro para daí surgirem muitas histórias. Depois, estas mesmas histórias ganham vida própria, pois uma pessoa iluminada empresta sua graça a elas.
Então, algo esperado acontece! Com marionetes, máscaras, adereços e instrumentos musicais, o Contador de Histórias dá vida a personagens, mostra a magia dos reis e princesas, a esperteza dos heróis e a sabedoria dos bichos.
E quem é o Contador de Histórias?
É todo aquele que ri, chora e faz brotar lágrimas de alegrias e de saudades; aquele que deixa que muitas histórias aconteçam: Contos de Fadas, Contos Maravilhosos, Contos Tradicionais, Contos de Encantamento dos quatro cantos do mundo;
É o que fala à alma os mistérios do coração e da imaginação;
É aquele que traduz o que é visto e escutado em diversas percepções, fazendo com que todos sintam o frio, o medo, a paz, a felicidade, a fome, as cores, os cheiros e as mais diversas sensações suscitadas pelas histórias; o ser que com seu dom se encontra no fantástico mundo do faz de conta, brincando os caminhos mágicos dos contos de fadas.
Tupã