A Secretaria Municipal de Saúde;* por meio da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo;* realizará entre os dias 7 a 10 de agosto;* a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral (LV);* uma doença grave que atinge tanto cães como pessoas.
De acordo com o secretário Municipal de Saúde;* Laércio Garcia;* o objetivo da campanha é promover o controle e a prevenção da Leishmaniose Visceral humana e canina com a realização de diversas atividades;* como debates;* roda de conversa e orientações à população sobre a doença e também castração do animal.
“Durante a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral;* os agentes de endemias e da zoonoses atuarão orientando a população sobre as medidas de controle da doença;* voltadas principalmente para o controle do vetor (mosquito);* através de visita a residências e atividades educativas”;* contou.
Segundo o responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ);* Robison Luis;* o cronograma de atividades inicia na próxima segunda-feira (7);* às 9h;* no Projeto da FEPASA “Izilda de Freitas”;* com uma roda de conversa entre o Veterinário Dr. Sergio Miake;* os agentes comunitários e funcionários da endemias e zoonoses sobre sinais e sintomas da Leishmaniose Canina.
Na terça-feira (8);* às 10h;* no Sub Grupo Tupã;* haverá uma sensibilização sobre Leishmaniose Visceral e Tegumentar Humana aos Médicos e Enfermeiros da Rede Municipal com o Médico Infectologista Dr. Douglas Batista.
No dia 9;* das 9h às 12 horas;* os agentes comunitários e funcionários da endemias e zoonoses estará na Avenida Tamoios;* defronte ao Santader”;* com o “Centro” de orientação à população. O objetivo é esclarecer duvidas sobre sinais e sintomas da leishmaniose canina.
Já na quinta-feira (10);* será realizado o “Dia D” de controle e prevenção da Leishmaniose em todas as unidades municipais de saúde. Na ocasião;* serão realizados trabalhos educativos como orientações sobre o manejo ambiental e outros.
“Toda informação é relevante e é importante que a população entenda que precisamos acabar com essa doença;* seja ela em humanos como também nos cães;* já que o animal é tão vitima quanto nós;* seres humanos”;* destacou.
Ações em Tupã
De acordo com Robison Luis;* o número de casos de leishmaniose em cães tem diminuído em relação aos anos anteriores. No entanto;* desde o início do ano já foram registrados 111 casos da doença em cães em Tupã.
“A queda demonstra que a população está mais consciente quanto à prevenção do mosquito palha;* transmissor da doença da leishmaniose. Nesse mesmo período no ano passado tivemos mais que o dobro desses casos citados”;* contou.
Robison contou ainda que as ações de combate promovidas pelo Centro de Controle de Zoonoses incluem inquérito canino através da coleta de sangue em diversas regiões da cidade;* atendimento das ocorrências;* solicitadas através de ligações de donos de cães ou por denunciantes;* trabalho educativo nas escolas e unidades de saúde do município;* palestras e entrega de panfletos para conscientização da população em geral.
“Hoje no mercado existem várias formas de prevenir que o mosquito atinja os animais. Uma delas é a coleira própria para leishmaniose. Outra forma de evitar a proliferação do mosquito palha é podar as árvores;* dando o destino correto aos restos. Limpar quintais;* recolher fezes animais e restos de matéria orgânica;* também evitam as condições para o mosquito”;* orientou.
Ele também explicou que para a proteção das pessoas;* a recomendação também é que comecem a usar telas finas em janelas e portas;* mosquiteiros e repelentes.
Doença
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose;* ou seja;* é transmitida dos seres humanos para os animais e vice-versa;* acometendo;* em especial;* o cão doméstico. Seu agente etiológico é o protozoário Leishmania chagasi. No Brasil é transmitida principalmente pelo mosquito palha de coloração amarelada.
No ciclo da doença;* o mosquito pica um cão doente – portador do parasito – e depois pica uma pessoa saudável;* que pode também desenvolver a Leishmaniose Visceral.
Sinais e sintomas
Segundo Robison;* no ser humano;* os sintomas da Leishmaniose Visceral são febre durante muitos dias;* perda de peso;* fraqueza;* anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do SUS – Sistema Único de Saúde.
Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados;* mesmo aqueles sem sintomas aparentes;* são fontes de infecção para o inseto transmissor e;* portanto;* um risco para a saúde das pessoas.
Os sintomas dos animais infectados são emagrecimento;* queda de pelos;* crescimento das unhas;* descamação da pele;* fraqueza;* feridas no focinho;* orelhas;* olhos e patas.
“A única forma de saber se um cão está infectado é por meio de exames específicos de laboratório. O tratamento não é recomendado porque não apresenta eficácia comprovada”;* afirmou.
Tupã