A Prefeitura Municipal de Tupã;* por meio da Secretaria Municipal de Saúde;* iniciou nesta a segunda-feira (7) a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral;* que conta com o objetivo de promover o controle e a prevenção da Leishmaniose Visceral humana e canina com a realização de diversas atividades;* como debates;* roda de conversa e orientações à população sobre a doença e também castração do animal.
Segundo o secretário Municipal de Saúde;* Laércio Garcia;* durante a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral;* os agentes de endemias e da zoonoses atuarão orientando a população sobre as medidas de controle da doença;* voltadas principalmente para o controle do vetor (mosquito);* através de visita a residências e atividades educativas.
Programação
De acordo com o cronograma de atividades daSemana de Prevenção da Leishmaniose Visceral;* nesta terça-feira (8);* às 10h;* haverá uma sensibilização sobre Leishmaniose Visceral e Tegumentar Humana aos Médicos e Enfermeiros da Rede Municipal com o Médico Infectologista Dr. Douglas Batista. O encontro será realizado no Sub Grupo Tupã.
Dando sequência a programação;* amanhã (9);* das 9h às 12 horas;* os agentes comunitários e funcionários da endemias e zoonoses estará na Avenida Tamoios;* defronte ao Santander”;* com o “Centro” de orientação à população. O objetivo é esclarecer duvidas sobre sinais e sintomas da leishmaniose canina.
Já na quinta-feira (10);* será realizado o “Dia D” de controle e prevenção da Leishmaniose em todas as unidades municipais de saúde. Na ocasião;* serão realizados trabalhos educativos como orientações sobre o manejo ambiental e outros.
Toda informação é relevante e é importante que a população entenda que precisamos acabar com essa doença;* seja ela em humanos como também nos cães;* já que o animal é tão vitima quanto nós;* seres humanos”;* destacou.
Caso em humano
A Secretaria Municipal de Saúde;* por meio daVigilância Epidemiológica;*registrou nesta segunda-feira (7);* o primeiro caso de Leishmaniose Visceral em humano. O caso foi confirmado por “teste rápido” e a paciente encontra-se internada na Santa Casa de Tupã;* onde recebe os cuidados do médico Dr. Douglas Batista;* que é referência no tratamento de Leishmaniose em Tupã e região.
De acordo com o secretário;* com a confirmação a paciente de 65 anos foi medicada e seu quadro encontra-se estável até o momento. No ano passado foram registrados dois casos da doença em humanos.
Ações
Segundo o responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ);* RobisonLuis;* a Secretaria está intensificando as buscas por cães com sinais e sintomas de Leishmaniose na Vila Independência;* área onde foi confirmado o primeiro caso da doença em humano.
Segundo Robison;* também estão sendo realizadas sensibilizações com profissionais da saúde para um alerta aos pacientes que procurarem o serviço com sinais e sintomas.
Doença
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose;* ou seja;* é transmitida dos seres humanos para os animais e vice-versa;* acometendo;* em especial;* o cão doméstico. Seu agente etiológico é o protozoário Leishmaniachagasi. No Brasil é transmitida principalmente pelo mosquito palha de coloração amarelada.
No ciclo da doença;* o mosquito pica um cão doente – portador do parasito – e depois pica uma pessoa saudável;* que pode também desenvolver a Leishmaniose Visceral.
Sinais e sintomas
De acordo com o Dr. Douglas Batista;* no ser humano;* os sintomas da Leishmaniose Visceral são febre durante muitos dias;* perda de peso;* fraqueza;* anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do SUS – Sistema Único de Saúde.
Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados;* mesmo aqueles sem sintomas aparentes;* são fontes de infecção para o inseto transmissor e;* portanto;* um risco para a saúde das pessoas.
Os sintomas dos animais infectados são emagrecimento;* queda de pelos;* crescimento das unhas;* descamação da pele;* fraqueza;* feridas no focinho;* orelhas;* olhos e patas.
“A única forma de saber se um cão está infectado é por meio de exames específicos de laboratório. O tratamento não é recomendado porque não apresenta eficácia comprovada”;* afirmou.
Tupã