Circuito Cultural enriquece programação do Festival de Teatro

Educação - Sexta-feira, 25 de Maio de 2018


Circuito Cultural enriquece programação do Festival de Teatro

A Secretaria Municipal de Cultura;* através do Governo do Estado de São Paulo e da Associação Paulista dos Amigos da Arte (AAPA) promove nesta sexta-feira (25) mais uma atração do Circuito Cultural Paulista.

O objetivo do Circuito é promover a difusão cultural por meio de espetáculos em diversas linguagens artísticas. Desta vez;* o programa trará a peça teatral “Com Quem Fica o Coração?”;* uma tragicomédia que narra um crime em que uma mulher crente reprimida é assassinada pelo marido. O crime é revelado ao amigo; um cirurgião ateu;* durante uma cirurgia clandestina.

A duração da peça é de 55 minutos e a classificação indicativa é de 14 anos. De acordo com o secretário municipal de Cultura;* Renato Gonzalez;* a atração enriquece a programação do Festival Nacional de Teatro 2018. O espetáculo será no Clube dos Comerciários;* às 20 horas e a entrada é franca.

“A peça será realizada dentro da programação do Festival Nacional de Artes e será mais um complemento ao grande sucesso que a programação do evento tem feito. Esperamos toda a população para este espetáculo”;* convidou Renato.

Sinopse da peça

O espetáculo “Com quem fica o coração?”;* dirigido pelo renomado Carlos Meceni;* que também é ator da peça;* constrói um enredo envolvente passando por temas como religião;* ética e um sórdido comportamento humano.

Na tragicomédia um casamento é desfeito pela ação de um enfermeiro fundamentalista e um cirurgião ateu. Ambos estão intimamente ligados. Do embate entre o fanatismo religioso – interpretado por Josué Torres – e a descrença de um ateu – Carlos Meceni – nasce uma conversa tão absurda;* quanto hilariante. Esse diálogo que envolve a plateia em reflexões também vai destrinchando a intimidade de cada uma dessas personagens.

O espetáculo usa o Grand guignol (lê-se Grand Guinô) estética francesa para o teatro de horror da década de sessenta onde sangue e horror são recorrentes.

A montagem entra sem medo em questões polêmicas passando também pela ética dentro da medicina. O título de doutor do personagem interpretado por Meceni não o impede de cometer atrocidades e levantar debates éticos.

Este espetáculo recebeu excelentes críticas em jornais e revistas de grande circulação pelo País na ocasião de sua última temporada em São Paulo.

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