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A Prefeitura de Tupã iniciou neste mês o “Censitário Canino 2019”;* com objetivo de evitar a propagação da leishmaniose no município. As primeiras ações tiveram início nas imediações do Jardim Aritana e Apoema;* e nesta quarta-feira (26);* foram realizadas no Jardim São Francisco.
Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ);* até o momento;* foram averiguadas mais de 600 residências e realizadas mais de 220 coletas de sangue de animais.
De acordo com o responsável pelo CCZ;* Robson Luis;* a Secretaria Municipal da Saúde;* o Censitário Canino consiste na coleta de sangue dos cães de determinadas regiões da cidade para diagnosticar a leishmaniose.
“O Censitário Canino possibilita um diagnóstico sobre a situação da leishmaniose no município. Esses dados são muito importantes pois vão ajudar a definir as ações necessárias para evitar a disseminação da doença. A Secretaria Municipal da Saúde tem uma área delimitada por quarteirões e um setor específico para fazer essas coletas de sangue casa a casa;* mas;* a meta é atingir a cidade toda”;* explicou.
Ainda segundo Robson;* para maior segurança da população;* os agentes de saúde estão identificados com crachás;* inclusive com veículo oficial da Prefeitura Municipal. “Estamos tendo uma boa recepção da população dos bairros atendidos. Peço que continuem colaborando com o trabalho dos agentes para que possamos percorrer os bairros da cidade. Peço para que a população fique atenta em relação a pessoas que queiram se passar por agentes da Secretaria de Saúde para adentrar as residências com maior facilidade. Em caso de dúvidas a secretaria está à disposição;* basta entrar em contato no telefone 3404-2200”;* falou.
O responsável pelo CCZ informou ainda que as coletas realizadas ainda não tiveram resultado divulgado. “As coletas são encaminhadas ao Laboratório Municipal e caso haja alguma suspeita o exame é encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz para exame confirmatório. Caso haja confirmação do caso o proprietário do animal é orientado sobre a necessidade de eutanásia como forma de evitar a proliferação da doença;* o que colocaria em risco a própria saúde do proprietário do animal;* seus familiares e vizinhos”;* explicou.
Robson informou ainda que nos próximos dias o Censitário Canino deve visitar as residências do conjunto habitacional “Antônio Pereira Gaspar” e demais bairros circunvizinhos. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até o mês de agosto.
O Centro de Controle de Zoonoses conta com uma equipe formada por uma médica veterinária;* três agentes de zoonoses e um supervisor de área para acompanhar os trabalhos.
Além dos bairros que estão sendo visitados;* o CCZ possui o serviço de “Demanda Espontânea”;* que consiste na ligação para a Secretaria de Saúde do proprietário ou do denunciante dos animais;* solicitando que a secretaria envie uma equipe até o local (em qualquer ponto da cidade) para a detecção da leishmaniose através da sorologia específica.
Leishmaniose canina
A leishmaniose é uma doença infecciosa;* causada por parasitas do gênero Leishmania. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
Vale lembrar que a doença não é contagiosa;* nem é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. Também não é transmitida de um animal para outro;* nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do ""mosquito palha"" fêmea.
Os sintomas nos animais podem ocorrer pela perda de peso;* falta de apetite;* apatia;* feridas de pele que não cicatrizam;* lesões oculares;* falta de pelagem ao entorno dos olhos;* entre outros. É importante que ao identificar esses sintomas no animal;* o encaminhe ao veterinário para a realização do tratamento adequado.
"Tupã