Professores municipais avaliaram 230 alunos entre 7 a 10 anos da EMEF “Odinir Magnani” A professora Solange Escorce Munhoz esteve no dia 5, no 36º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte (CELAFISCS) apresentando o trabalho sobre Índice de Massa Corporal (IMC). O trabalho foi realizado juntamente com o professor Mário Paulo de Lima, ambos professores de educação física, lotados na Secretaria da Educação da Prefeitura da Estância Turística de Tupã em parceria com a Faculdades Esefap- Uniesp. O trabalho teve como objetivo identificar a composição corporal, a fim de descrever o perfil antropométrico dos alunos de 7 a 10 anos de ambos os sexos, pertencentes à Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) “Odinir Magnani” no periodo matutino. Os resultados mostraram que 58,69% das crianças são eutróficas, 3,0% estão abaixo do peso, 14,34% com sobrepeso e 23,91% obesos. Desse total de eutrofia está presente em 62 meninas e 73 meninos e 27 meninas em obesidade e 28 meninos, no entanto, há o risco de obesidade em mais de 33 crianças. Os resultados sugerem que pode haver uma transição do IMC, com base na idade, sexo e que a prática de atividade física combinado com uma dieta equilibrada pode ser uma alternativa para o problema. Solange explicou que as avaliações antropometricas terão continuaidade ano que vem, com as mesmas crianças. ”Serão realizadas algumas atividades para avaliar se elas diminuiram ou aumentaram seu peso”. A apresentação dos professores tupãenses mostrou que o sobrepeso e a obesidade infantil são importantes problemas de saúde pública. “A fase pré-escolar é um dos períodos mais propícios e críticos para o desenvolvimento de maior acúmulo de gordura corporal e o educador físico exerce hoje um papel fundamental na promoção da saúde e qualidade de vida destas crianças”, explicou Solange. Para Lima, vários estudos apontam a preocupação de pesquisadores e profissionais da saúde quanto à desnutrição e obesidade infantil, pois em vários países o índice de obesidade em crianças é alarmante, isto em função do sedentarismo e maus hábitos alimentares, o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a classificar a obesidade como uma grave doença. Especialistas de renome internacional, citados no trabalho, concluíram que a depressão, ansiedade e dificuldade de integração social vistos em indivíduos com obesidade, agem como causa ou efeito no processo de aumento do peso. Também causam transtornos depressivos também surgem durante a infância e não apenas na adolescência e na vida adulta. O trabalho visa colaborar com os vários estudos e reconhecendo a relevância do tema, o estudo teve como objetivo identificar a composição corporal, buscando traçar o perfil antropométrico de estudantes de 7 a 10 anos de ambos os sexos, pertencentes a uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) da cidade de Tupã/SP. Foram avaliados 230 estudantes do ensino fundamental, sendo 120 meninas e 110 meninos. Considerando as propostas da Organização Mundial da Saúde (OMS), os resultados demonstraram que 58,69% das crianças são eutróficas (peso normal), 3,0% estão com baixo peso, 14,34% com sobrepeso e 23,91% com obesidade. Deste total a eutrofia está presente em 62 meninas e 73 meninos e a obesidade em 27 meninas e 28 meninos, entretanto, o risco de obesidade surge em mais 33 crianças. Também pudemos constatar que as crianças com 10 anos, em ambos os sexos, são a maioria no diagnóstico de eutrofia com 36,8% e também de obesidade com 18,25%. Solange concluiu que é reconhecido que a prática regular da atividade física traz benefícios para a saúde do corpo e da mente e contribui na promoção de saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças. “Estudos revelam que o sobrepeso e a obesidade na infância e na adolescência tem uma relação estreita com a inatividade física. Os resultados supõem que pode haver uma transição no IMC, baseado na idade e sexo. Entretanto, quando somados sobrepeso e obesidade, entendemos que medidas preventivas e educacionais devem ser implantadas a fim de se evitar que as crianças obesas ou em fase de risco possam vir a desenvolver doenças graves decorrentes do excesso de peso”.
Prefeitura da Estância Turística
Tupã