A Prefeitura de Tupã, através das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior e do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, apresentou na sexta-feira (9) o Plano de Inclusão Produtiva do município. Com o nome Projeto Vida Nova, o programa terá como foco a inclusão socioeconômica de pessoas em situação de vulnerabilidade, por meio da metodologia das Três Fases: desenvolvimento humano, capacitação profissionalizante e geração de emprego e renda.
Desenvolvida pelo Banco da Providência, a metodologia das Três Fases é um programa de inclusão social incorporado pelo Sebrae e será implementado no município. A população jovem e adulta será o público-alvo do projeto, que visa oferecer novas oportunidades de geração de renda. Em Tupã, o foco será explorar as potencialidades da cidade, como o desenvolvimento do comércio, turismo e da agricultura.
"A secretaria de Desenvolvimento Econômico junto ao Sebrae está trabalhando quatro consultorias e uma delas é o Plano de Inclusão Produtiva. Através da secretaria, começamos a trabalhar com o Desenvolvimento Social para implantar esse projeto na cidade. Queremos oferecer às pessoas menos favorecidas, que estão em situação de pobreza, a opção de se qualificar, trabalhar e melhorar a sua economia", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior, Newton Takahara.
As primeiras reuniões sobre a implementação do programa começaram em maio. Desde então, a prefeitura estuda os objetivos e as metas que precisam ser alcançadas. De acordo com a consultora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), Renata Golmia, o plano de ação é trabalhar com as pessoas que estão na base da pirâmide social. Ou seja, que vivem em situação de pobreza, extrema pobreza e baixa renda, para elevar o nível de vida delas e, consequentemente, melhorar o desenvolvimento do município.
"Isso é muito importante para Tupã e qualquer outro município que adote esse programa. O Sebrae é expert em empreendedorismo e percebeu nessa metodologia um 'pulo do gato', que é trabalhar o desenvolvimento humano, para que as pessoas que estão privadas de uma vida estável sejam motivadas e fortalecidas para seguir em frente", disse a consultora.
Ainda segundo Renata Golmia, é necessária que a inclusão produtiva seja realizada com o intuito de trabalhar o desenvolvimento humano, estimular a autoestima e autoconfiança. Dessa maneira, essas pessoas estarão prontas para fazerem cursos capacitação técnica, aprenderem uma profissão e depois serem inseridas no mercado de trabalho.
O nome Projeto Vida Nova vai ao encontro com o que o programa busca: oferecer vida nova às famílias em situação de vulnerabilidade. E para isso, é necessário que os 'excluídos' sejam incluídos na questão produtiva, conforme explica a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Dra.Telma Tulim.
"Esse plano prevê o desenvolvimento pessoal daqueles que estão desanimados, desmotivados e acham que não tem capacidade. Precisamos trabalhar isso para depois mostrar que eles podem empreender. O Sebrae apresenta essas consultorias à todas as cidades, mas aceita quem quer, e Tupã quis. Através do prefeito Caio Aoqui e do vice Renan Pontelli, que nos dão esse apoio, essa determinação e incentivo para que a gente possa analisar, pensar e colocar em prática planos de ação que vão incluir a todos."
Tupã