Vigilância Sanitária fiscaliza venda de maionese das marcas Fugini e Ramy

A Vigilância Sanitária de Tupã recebeu cópia de um comunicado da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) informando sobre o risco de consumo de produtos da marca brasileira Fugini da empresa em Monte Alto, São Paulo.

A partir desse comunicado de risco, proibindo a distribuição, comercialização e uso, dos produtos maionese marca Fugini e Ramy, o órgão municipal percorrerá os estabelecimentos para orientar os proprietários e responsável sobre a necessidade de recolhimento da maionese das gôndolas.

“A responsabilidade pela retirada da maionese do mercado consumidor é dos estabelecimentos e não da Vigilância Sanitária de Tupã. Vamos apenas fiscalizar e orientar sobre as medidas que devem ser tomadas”, explicou a enfermeira chefe do Setor de Vigilância, Gisele Porteiro.

A medida, preventiva, foi tomada depois que uma inspeção detectou falhas na fábrica da empresa e que podem impactar a qualidade e a segurança do produto final. “Enquanto a empresa não fizer a adequação necessária para possibilitar às boas práticas, o processo de fabricação de seus produtos fica suspenso”, conforme o comunicado REALI – Rede de Alerta e Comunicação de Riscos de Alimentos – Coordenação de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Alimentos. 

De acordo com resolução 1051 da Anvisa, está proibida a distribuição, comercialização e uso, e determina o recolhimento dos produtos maionese marca Fugini e Ramy produzidas no período de 20/12/2022 a 21/3/2023, com número de lote iniciando-se a partir do número 354, e qualquer lote com prazo de validade em janeiro, fevereiro ou março de 2024. Foi identificado o uso de matéria-prima vencida na fabricação, tornando o seu consumo impróprio.

Quem consumiu os alimentos devem monitorar o surgimento de sintomas que possam indicar alguma reação incomum, como diarreia, vômitos e náuseas e o ideal é que busquem atendimento médico.